EC – Também porque é rápida... Edite...
HANSEN – Sim. E tem esta ideologia também da comunicação a toda força, e até de um certo narcisismo, do prestígio: eu quero ser reconhecido como poeta, né? O que é uma bobagem. O Guimarães Rosa que dizia, quando o Guteloris perguntou pra ele: o que você acha de ser o gênio da Literatura Brasileira. Ele falou, gênio? Não. Trabalho. Trabalho. Trabalho. Trabalho. E mais Trabalho. Ele repete cinco vezes. E Rosa fala isso com autoridade, né? Percebe? Eu penso assim. Tô brincando um pouco é evidente, mas eu penso assim...
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Pra dar uma contextualizada, esse texto é de uma entrevista, mas que daria pra chamar de conversa, entre Edson Cruz e João Adolfo Hansen. Dá pra chamar de conversa pela própria informalidade da entrevista. (link aqui)
A coisa do afoito, não sei se quase 23 anos dá pra enquadrar como adolescente, mas isso ainda somos nessa idade. A coisa do status, tem sim, mas não sei até onde ela chega, mesmo em mim. Mas eu penso que também há uma necessidade de diálogo, principalmente pra quem está começando e sobra insegurança sobre o que se escreve, em vários níveis. Até pela própria ideia de se realizar uma poesia que seja contemporânea.
Mas assim, esse post é meio também porque eu não estava conseguindo dormir hoje. E blog é uma coisa meio afoita.
A coisa do afoito, não sei se quase 23 anos dá pra enquadrar como adolescente, mas isso ainda somos nessa idade. A coisa do status, tem sim, mas não sei até onde ela chega, mesmo em mim. Mas eu penso que também há uma necessidade de diálogo, principalmente pra quem está começando e sobra insegurança sobre o que se escreve, em vários níveis. Até pela própria ideia de se realizar uma poesia que seja contemporânea.
Mas assim, esse post é meio também porque eu não estava conseguindo dormir hoje. E blog é uma coisa meio afoita.
Um comentário:
teu blog continua com a mesma qualidade de sempre.
abs
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